segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PAULO OCTAVIO, COM MEDO DA CANDIDATURA DE BRUNELLI AO SENADO, ARTICULA RETALIAÇÃO


Paulo Octavio é um homem conhecido por suas habilidades empresariais e por suas opções políticas de ocasião. Em 2006, por exemplo, PO deixou o então deputado distrital Júnior Brunelli na mão ao abandoná-lo e praticamente forçá-lo a apoiar a então improvável candidatura de Arruda ao governo do Distrito Federal. Dias antes, PO havia dito que não abriria mão de sua candidatura ao GDF, sob nenhuma "condição". Mas não foi isso que ocorreu. PO deixou sua candidatura ao GDF, resolveu apoiar Arruda e simplesmente abandonou seus companheiros de partido que acreditavam em sua proposta. E não foi a primeira vez que isso ocorreu. Foi uma desilusão. Agora, PO tem em mente voltar ao Senado e para isso, resolveu "detonar" o ex-aliado. O encarregado de tentar barrar a candidatura de Brunelli é o deputado Raad (DEM), homem de confiança de Paulo Octavio. Raad vai pedir na Justiça o mandato de Brunelli. Mas aí reside um probleminha para o DEM: Brunelli tem em mãos uma carta assinada pelo presidente nacional do DEM, que o isenta de qualquer eventual ato punitivo por parte do partido. Será que PO não sabe que a nacional do partido é superior às mesquinharias de uma executiva regional? Paulo Octavio tem medo de perder a eleição para o Senado, para Brunelli, nas próximas eleições. Afinal, já existe um acordo nos bastidores: Arruda candidato a governador, Filippelli vice e PO candidato ao Senado. E o Adelmir? Bem, com 3% nas pesquisas, é melhor candidatar-se a deputado distrital. PO só resolveu atacar o ex-companheiro de partido após sentir que seu sonho de voltar ao Senado poderá ser barrado pela popularidade de Brunelli, que conta com o apoio irrestrito de Joaquim Roriz à sua candidatura a senador. Aliás, Roriz apoiou a candidatura de PO ao Senado em 2002 e ajudou muito a eleger o então aliado "de primeira hora". Tanto Paulo Octavio quanto Arruda, conhecem bem a arte da traição na política. Só que, em traição, sempre há troco... nem que seja nas urnas!!!

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